Pesquisa mostra queda em pre?o de eletr?nicos no primeiro semestre


24/08/2017 00h00

Monitoramento realizado pelo site e aplicativo Zoom identificou queda no preço de muitos eletrônicos durante o primeiro semestre de 2017. A categoria de smartphones, de modo geral, apresentou uma queda de 26%, enquanto os computadores caíram 24% e os tablets, 31%. O baixo índice de confiança do consumidor, relacionado ao cenário de incerteza política e recessão econômica, são alguns dos motivos para a queda dos preços, já que as varejistas se esforçam para melhorar os valores dos produtos, a fim de movimentar as vendas.

Entre os smartphones, a maior queda de preço foi do Smartphones Samsung Galaxy J7 2016 Metal 16GB J710, que teve seu valor reduzido em 30%. Outro grande decréscimo foi do Smartphone Lenovo Vibe K6 32 GB PA 540051BR , com 25% de queda, empatando com o Smartphone Samsung Galaxy S7 32 GB SM-G930F.

Entre os dias 1º de janeiro e 30 de julho de 2017 também foi observada uma queda nos preços dos computadores. O All in One Positivo Stilo Intel Celeron J1800 2,40 GHz 2 GB HD 320 GB Intel HD Graphics DVD-RW Windows 10 Home 15,6" foi o campeão, com queda de 32%, seguido pelo All in One Samsung DP500A2L-KW1BR Intel Celeron 3855U 4 GB 500 Windows 10 Home 21,5, que caiu de preço 21%.

Os tablets também ficaram mais baratos. O Tablet Multilaser Supra 8 GB LCD 7" Android 4,4 (KitKat) 2 MP NB200 caiu 20%, superado apenas pela queda de 21% do Tablet Samsung Galaxy Tab E 8 GB TFT 7" Android 4,4 (KitKat) 2 MP T116.

Apesar da categoria dos notebooks ter apresentado uma queda de 35%, alguns produtos aumentaram de preço durante o período. O Notebook Samsung E34 Intel Core i3 5005U 15,6" 4GB HD 1 TB 5ª Geração apresentou uma variação positiva de 42%, enquanto o Notebook Samsung X23 Intel Core i5 5200U 15,6" 8GB HD 1 TB GeForce 910M aumentou 35% nos seis primeiros meses do ano.

Comércio eletrônico fatura R$ 21 bilhões - O comércio eletrônico faturou R$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento nominal de 7,5% ante o mesmo período de 2016, quando foram registrados R$ 19,6 bilhões. O número de pedidos aumentou 3,9%, de 48,5 milhões para 50,3 milhões, e o tíquete médio registrou expansão de 3,5%, passando de R$ 403 para R$ 418. Os números são do relatório Webshoppers 36, divulgado nesta quarta pela Ebit, empresa de sobre o comércio eletrônico brasileiro.

De acordo com Pedro Guasti, CEO da Ebit, a economia brasileira deu seus primeiros sinais de reação na primeira metade de 2017, e isso refletiu positivamente no comércio eletrônico.

- No primeiro semestre de 2016, no auge da crise política e econômica, o número de pedidos registrou queda pela primeira vez na história, retraindo 1,8%. Nos primeiros seis meses deste ano, além da recuperação do crescimento, o comércio eletrônico ultrapassou pela primeira vez a barreira de 50 milhões de pedidos.

De acordo com o levantamento, uma das principais causas para o aumento dos pedidos foi a queda dos preços dos produtos comercializados virtualmente. O Índice Fipe Buscapé, que monitora a evolução dos valores cobrados no comércio eletrônico, aponta para deflação de 5,38% nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2017.

- Em condições favoráveis de mercado, o comportamento do índice é deflacionário, principalmente devido a sua composição e suas características.

O número de consumidores virtuais ativos registrou uma expressiva expansão de 10,3% no período, para 25,5 milhões. Para esse levantamento, a Ebit considera os consumidores que fizeram pelo menos uma compra no comércio eletrônico no primeiro semestre de 2017.

 


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