Golpes pelo WhatsApp: saiba se defender

Os golpes pelo WhatsApp são cada vez mais frequentes. A explicação é simples: os brasileiros aderiram completamente ao serviço de mensagem, tornando o aplicativo um dos mais populares do País há um bom tempo. E, claro, os criminosos se aproveitam da popularidade do WhatsApp e do nosso descuido para conseguir dinheiro de forma criminosa.


27/08/2020 11h04

Vamos mostrar os golpes pelo WhatsApp mais comuns e como você pode se defender pra não se tornar uma das vítimas. Bora ficar esperto!

Golpe do crédito

Um dos golpes pelo WhatsApp que vem sendo muito praticado é o do crédito pré-aprovado. Criminosos enviam mensagens sobre a liberação fácil de dinheiro em instituições financeiras e bancos online, com propostas tentadoras, como juros baixíssimos. Bom demais pra ser verdade!

Ao atrair a vítima, os golpistas exigem pagamento de taxa antecipada para a liberação do crédito. A vítima faz o pagamento e nunca mais consegue contato com os criminosos.

O que fazer: ignore este tipo de mensagem que chega no seu WhatsApp. Saiba que nenhum banco pede antecipação de taxas para liberar crédito. Se ficar tentado, faça uma pesquisa para saber se a oferta é real entrando no site da instituição. Mas não use o link recebido. Digite a URL diretamente na internet.

Controle do smartphone

São vários golpes aplicados para que os criminosos tenham o controle do smartphone.

Um deles é a clonagem do cartão SIM. Pra conseguire capturar o cartão SIM, os golpistas enviam um SMS para a vítima com um link, que, ao ser clicado, deixa o aparelho sob controle dos criminosos.

Outro é o “golpe da festa”. Os criminosos telefonam para a vítima informando que ela foi convidada para uma festa com artistas famosos. Para confirmar a presença, deve informar o código recebido por SMS. Ao repassar o código, a vítima dá o OK para que terceiros tomem controle do seu celular.

Ainda, os golpistas utilizam informações divulgadas em anúncios de sites de classificados. Tendo o nome, telefone de contato e objeto à venda, eles ligam para as vítimas e pedem pra informar o código que chegou no aparelho via SMS, dizendo que precisa dele porque o anúncio apresenta problemas. Mas o código será utilizado para a instalação do WhatsApp em outro telefone.

Em todos estes golpes, os golpistas tomam posse da conta do WhatsApp e do próprio aparelho com acesso às redes sociais, e-mail, conta bancária e aplicativos de mensagens instantâneas da vítima.

Além de fazer transações financeiras, enviam mensagens aos contatos da vítima, se passando por elas, e pedem dinheiro emprestado para familiares e amigos, sempre contando uma história trágica.

O que fazer: você pode se precaver destes golpes pelo WhatsApp ignorando as mensagens ou telefonemas. Na dúvida, desconfie sempre! Para não ter o cartão SIM clonado, deve ativar a verificação do aplicativo em duas etapas. O caminho é Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas > Ativar.

É fundamental também ativar a dupla autenticação nos serviços usados no celular, como e-mails e redes sociais.

 

Golpe do “phishing”

O objetivo deste golpe é infectar o aparelho e roubar as informações, inclusive bancárias. Os criminosos disparam mensagens em massa com temas de época (coronavírus tem sido usado neste golpe) ou ofertas tentadoras. Junto vai um link falso, que será usado para roubar as informações do aparelho. Para dar peso à mensagem, os criminosos pedem para as vítimas repassarem a mensagem pra seus contatos.

O que fazer: ao receber estas mensagens, ative o desconfiômetro e não clique em nenhum link. Se a oferta for tentadora, trate de conferi-la nas páginas oficiais das empresas citadas digitando o endereço da URL.

É recomendável ainda a instalação de antivírus para impedir o acesso a páginas falsas e a instalação de malwares.

Golpe do auxílio emergencial

O auxílio emergencial pago pelo governo federal também é um atrativo para os criminosos, uma vez que o pagamento é feito pelos meios digitais.

Os golpistas furtam os dados pessoais das vítimas e solicitam o auxílio. Para obter os dados das vítimas, enviam links falsos. Mas estes links só são ativados se a vítima clicar neles.

O que fazer: baixe o aplicativo Caixa Tem e peça o reset de sua conta. Será mostrado qual e-mail está cadastrado. Se não for o seu, é bem  provável que os fraudadores já tenham pedido o auxílio. Então, solicite o cancelamento do benefício.

Fonte Boa Vista


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